terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Som Digital - 7

- análise e estudo de casos-exemplo

Este clip áudio foi criado no Mixcraft.
Utilizando samples do próprio programa, samples pesquisados noutros programas e sites, clips criados no Text To Speach e samplagem de vídeos, surgiu esta composição.

Trabalhando-a com filtros, fazendo alteração no pan e no volume, tentei criar alguma textura sonora. Julgo que são ferramentas extremamente interessantes e que no final resultam muito bem.


Kidding me by eolicasjanaosevem ]

Som Digital - 6

- música electrónica e artistas

Música electrónica é criada ou modificada através do uso de equipamentos e instrumentos electrónicos, como sintetizadores, gravadores digitais, computadores ou softwares de composição. A forma de composição é geralmente intuitiva e muitas vezes pode ser feita até mesmo por pessoas com pouca experiência musical. Os softwares são desenvolvidos de forma a facilitar a criação.


Artistas


Jean Michel Jarre
Pierre Schaeffer
Pierre Henry
Karlheinz Stockhausen
Edgar Varèse
Darius Milhaud
Olivier Messiaen
György Ligeti


mais informação em links pesquisados

Som Digital - 5

- operações de áudio digital


Armazenamento


É possível armazenar áudio digital em discos rígidos. Mas as aplicações multimédia que incluam grandes quantidades de áudio digital podem utilizar dispositivos de armazenamento terciários, como discos ópticos.



Edição

Existem basicamente duas formas de edição:

-com base em tapes;
-com base em discos rígidos magnéticos.

Seja qual for a forma de edição, as operações de áudio envolvem sempre cortar, copiar e inserir segmentos de áudio.

Filtragem e aplicação de efeitos

Os programas de edição de áudio permitem realçar uma serie de efeitos especiais sobre o áudio. Para isso são utilizadas técnicas de filtragem digital. Este processo pode envolver várias pistas e depende da complexidade do efeito, pelo que o processamento pode ou não ser realizado em tempo real.


Efeitos mais comun
s:


Atraso
– adição de ecos ou reverberação;

Equalização – enfatizar, reduzir ou balancear varias bandas de frequencia;

Normalização – escalar um segmento de modo a que o seu valor de pico não ultrapasse o máximo permitido;


Redução do ruído
– hiss ou hum;

Compressão e expansão temporal – aumento ou diminuição da duração sem alteração da tonalidade ou pitch ;

Alteração da tonalidade sem modificação da duração - pitch shifting;

Conversão para estereofónico – dividir uma pista únicas em duas pistas estereofónicas com conteúdos de áudio diferentes;


Aplicação de ambientes acústicos
– aplicação da assinatura de um ambiente acústico particular, por exemplo, o eco de uma catedral.


Conversão

As operações de conversão em áudio implicam conversões de um formato para outro.

Som Digital - 4

- tipos de som: ruído, fala, música e silêncio

Ruído

No senso comum, a palavra ruído significa barulho, som ou poluição sonora não desejada. Já na electrónica, o ruído pode ser associado à percepção acústica, por exemplo de um "chiado" característico (ruído branco) ou aos "chuviscos" na recepção fraca de um sinal de televisão. De forma parecida a granulação de uma foto, quando evidente, também tem o sentido de ruído. No processamento de sinais o ruído pode ser entendido como um sinal sem sentido (aleatório), sendo importante a relação Sinal/Ruído na comunicação. Na Teoria da informação o ruído é considerado como portador de informação.
O ruído faz-se presente nos estudos de Acústica, Cibernética, Biologia, Electrónica, Computação e Comunicação.

Música

A música é uma forma de arte que é constituída basicamente por combinações de sons e silêncio seguindo ou não uma pré-organização ao longo do tempo.


O som e o silêncio


O som é uma onda impossível de se propagar no vácuo.
O silêncio é a ausência de som. No entanto, podemos distinguir dois tipos: o silêncio, ausência de som e o silêncio como forma de comunicação.


Fala

A fala é um dos meios usados pelo ser humano para comunicar e, consequentemente interagirem uns com os outros. É muitas vezes utilizada em composições musicais.

Som Digital - 3

- noções de codificação e compressão de som digital


Codecs sem Perdas


Os codecs sem perdas são codecs que codificam som para comprimir o arquivo sem alterar o som original. Se o arquivo for descomprimido, o novo arquivo será idêntico ao original. Esse tipo de codec normalmente gera arquivos codificados que são entre 2 a 3 vezes menores que os arquivos originais. São muito utilizados em rádios e emissoras de televisão para manter a qualidade do som ou imagem.

Exemplos desse tipo de codec são o flac, shorten, wavpack e monkey's audio.

Codecs com Perdas

Os codecs com perdas são codecs que codificam som, gerando uma certa perda de qualidade com a finalidade de alcançar maiores taxas de compressão. Essa perda de qualidade é balanceada com a taxa de compressão para que não sejam criados artefactos perceptíveis.
Por exemplo, se um instrumento muito baixo toca ao mesmo tempo que outro instrumento mais alto, o primeiro é suprimido, já que dificilmente será ouvido. Nesse caso, somente um ouvido bem treinado pode identificar que o instrumento foi suprimido.
Os codecs com perdas foram criados para comprimir os arquivos de som ou imagem a taxas de compressão muito altas. Por exemplo, o Vorbis e o Mp3 são codecs para som que facilmente comprimem o arquivo de som em 10 a 12 vezes o tamanho original, sem gerar artefactos significativos.

Exemplos de codecs com perdas são o Ogg Vorbis, MP3, AC3 e WMA.


Formatos de ficheiros de audio


.aiff Audio Interchange File Format Este formato de som foi originalmente utilizado em computadores Apple e SGI (Silicon Graphics). Os ficheiros de som são armazenados num formato monoaural (mono ou de um canal) de 8 bits, que não é comprimido, podendo resultar em ficheiros de grande dimensão.

.au UNIX Audio Regra geral, este formato de ficheiro é utilizado para criar ficheiros de som para computadores UNIX ou para a Web.

mid ou .midi Musical Instrument Digital Interface Este é um formato padrão para o intercâmbio de informações musicais entre instrumentos musicais, sintetizadores e computadores.

mp3 MPEG Audio Layer 3 Este é um ficheiro de som que foi comprimido utilizando o codec (codec: abreviatura de compressor/descompressor. Software ou hardware utilizado para comprimir e descomprimir multimédia digital.) do MPEG Audio Layer 3, que foi desenvolvido pelo Fraunhofer Institute.

.wav Wave Form Este formato de ficheiro áudio armazena sons em forma de ondas. Dependendo de vários factores, um minuto de som pode ocupar tão pouco como 644 kilobytes ou tanto como 27 megabytes de armazenamento.

Wma Windows Media Audio Este é um ficheiro de som que foi comprimido utilizando o codec (codec: abreviatura de compressor/descompressor. Software ou hardware utilizado para comprimir e descomprimir multimédia digital.) áudio do Microsoft Windows Media, um esquema de codificação áudio digital desenvolvido pela Microsoft, que é utilizado para distribuir música gravada, normalmente através da Internet.

Som Digital - 2

- dispositivos para captura, processamento e reprodução de som digital

O som digital, ou áudio digital, consiste na representação digital de uma onda sonora por meio de código binário. O processo envolve, na captação ou gravação (podendo-se usar,por exemplo, um microfone) a conversão do som analógico para digital (ADC, Analog para digital converter) e, na reprodução, a conversão do som digital para analógico (DAC, Digital para analog converter) e permite que o som seja armazenado e reproduzido por meio de um CD, MiniDisc ou DAT, de bandas sonoras de filmes digitais, de arquivos de áudio em diversos formatos, como WAV, AIFF, MP3, OGG, e de outros meios.

Som Digital - 1

-características do som: frequência, amplitude e timbre

Som

O som é a propagação de uma frente de compressão mecânica ou onda mecânica; esta onda propaga-se de forma circuncêntrica, apenas em meios materiais - que têm massa e elasticidade como os sólidos, líquidos ou gasosos.



Frequência


A frequência de uma onda sonora é definida pelo número de ciclos (pulsos), que tem por unidade de tempo os segundos e mede-se em hertz (hz).

As frequências mais baixas correspondem ao que chamamos de sons “graves”, sons com vibrações mais lentas.

As frequências mais elevadas correspondem ao que chamamos de sons “agudos”. São vibrações muito rápidas.


Timbre

Em música chama-se timbre à característica sonora que nos permite distinguir se sons com a mesma frequência que foram produzidos por fontes sonoras conhecidas e que nos permite diferenciá-las.
Quando ouvimos, por exemplo, uma nota tocada por um piano e a mesma nota (uma nota com a mesma altura) produzida por um violino, podemos imediatamente identificar os dois sons como tendo a mesma frequência, mas com características sonoras muito distintas. O que nos permite diferenciar os dois sons é o timbre instrumental.


Amplitude

A amplitude quantifica a intensidade com que percepcionamos o som. A unidade universal de medida da amplitude é o decibel (dB). A 0 dB corresponde o limiar de audição e a 130 dB corresponde o limiar da dor.

A amplitude do som está directamente ligada ao volume. Quanto maior a amplitude do som maior ou mais forte será o seu volume e vice-versa.


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Imagem Digital - 5

- análise e estudo de exemplo-caso


















Esta imagem, por mim composta, tem presentes dois layers. O background é de uma imagem tirada da internet, enquanto que o outro layer, a rapariga, é de uma foto tirada por mim.

O tratamento que dei ao background foi à base das ferramentas de brightness e contrast.

A figura em primeiro plano foi também ela tratada em termos de brightness e contrast, hue e saturation e color balance. Aumentei o seu tamanho no scale, pois queria criar dinâmica e movimento na composição, criando a ideia de fuga da personagem no "quadro" onde estava inserida. A sensação de "tela" é também aumentada pelo facto de ter mantido as faixas pretas do background, já com esse propósito.
No lenço da figura em primeiro plano apliquei de modo muito ténue o filtro film grain.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Imagem Digital - 4

- desenho e pintura digital, scanner, câmara digital

O desenho digital é elaborado por meio de ferramentas virtuais que simulam as utilizadas na Arte Tradicional; no desenho feito com um lápis, ou outro qualquer material, e um papel. O desenho digital é o aspecto mais conhecido da Arte Digital e é constantemente confundido com a mesma.

Pintura ou ilustração digital é a elaboração de trabalhos utilizando programas específicos para edição de imagem que simulam a pintura em óleo sobre tela, mas também trabalhos a aguarela, baixos-relevos, etc.
Dentro desta categoria de arte digital encaixam-se as Pinturas Digitais, gravura digital e os trabalhos de Oekaki. As pinturas nada mais são do que desenhos digitais feitos com maior atenção em relação a detalhes, sombras e luzes. É o equivalente digital às pinturas em quadros e telas.


Multimedia artist





O scanner é um periférico de entrada responsável por digitalizar imagens, fotos e textos impressos para o computador, um processo inverso ao da impressora.
Devido aos avanços recentes na área da fotografia digital, já começam a ser usadas câmaras digitais para capturar imagens e texto de livros.

A câmara digital, seja ela máquina fotográfica ou de cinema, revolucionou o processo de captura de imagens, contribuindo para a popularização da fotografia ou da técnica cinematográfica digital.
Em vez de utilizar a película fotossensível (filme) para o registo das imagens, que requer, posteriormente à aquisição das imagens, um processo de revelação e ampliação das cópias, a câmara digital regista as imagens através de um sensor que entre outros tipos podem ser do tipo CMOS ou do tipo CCD, armazenando as imagens em cartões de memória. Uma câmara pode suportar um só ou vários tipos de memória, sendo os mais comuns: CompactFlash tiposIe II, SmartMedia, MMC e Memory stick e SD (os dois mais usados).

Imagem Digital - 3

- resolução de imagem, formatos de codificação de imagem, DPI, máscaras e filtros, operação de manipulação e edição de imagem

Resolução de imagem descreve o nível de detalhe que uma imagem comporta. O termo aplica-se igualmente a imagens digitais, imagens em filme e outros tipos de imagem. Resoluções mais altas significam maiores detalhes na imagem, logo maior qualidade.

O número de pixéis impressos por unidade de comprimento mede-se normalmente em ppi (pixl per inch), DPI, ou pixel por centímetro. No Photoshop pode-se mudar a resolução duma imagem.





Diferenças de resoluções em cada imagem (crescendo em termos de resolução=qualidade)



Formatos de codificação de ficheiros de imagem

JPEG - Joint Photographic Experts Group

É o formato mais utilizado e conhecido actualmente. Quase todas as câmaras dão esta opção para guardar as imagens. Arquivo muito utilizado na Internet e em multimédia, por ter uma compactação excelente, algo fundamental ao meio, e por suportar até 16.777.216 cores distintas.

TIFF - Tagged Image File Format

Arquivo padrão para impressão industrial (offset, rotogravura, flexogravura); também muito usado como opção nas câmaras fotográficas.
É um formato de arquivos que praticamente todos os programas de imagem aceitam. Foi desenvolvido em 1986 pela Aldus e pela Microsoft numa tentativa de criar um padrão para imagens geradas por equipamentos digital. O TIFF é capaz de armazenar imagens true color (24 ou 32 bits) e é um formato muito popular para transporte de imagens do desktop para bureaus, para saídas de scanners e separação de cores.
O TIFF permite que imagens sejam comprimidas usando o método LZW e permite salvar campos informativos (caption) dentro do arquivo. No Photoshop, use o comando File Info do menu File para preencher tais campos informativos


GIF - Graphics Interchange Format

Criado para ser usado extensivamente na Internet. Usa um máximo de 256 cores. Usa cores indexadas para tornar o tamanho de ficheiro pequeno (com perdas). Mais apropriado para imagens com áreas coloridas planas. As imagens podem ser tornadas transparentes e podem ser definidas para ser carregadas como gráfico entrelaçado.

BMP - Windows Bitmap

Normalmente usado pelos programas do Microsoft Windows. Não utiliza nenhum algoritmo de compressão, daí esse formato apresentar as fotos com maior tamanho.

SVG - Scalable Vector Graphics

É um formato vectorial, criado e desenvolvido pelo World Wide Web Consortium.
PNG - Portable Network Graphics
É um formato livre de dados utilizado para imagens, que surgiu em 1996 como substituto para o formato GIF, devido ao facto de este último incluir algoritmos patenteados. Suporta canal alfa, não tem limitação da profundidade de cores, alta compressão (regulável). Permite comprimir as imagens sem perda de qualidade, ao contrário de outros formatos, como o JPG.

PCD - Kodak Photo CD

Este é um formato proprietário lançado pela Kodak, em 1992 como parte um sistema de digitalização e armazenamento de imagens para suprir a demanda no início da popularização das imagens digitais. Dessa forma, um rolo de filme era capturado por um scanner em imagens com 36 bits (12 bits por cor) e transformado em arquivos digitais por uma estação de tratamento chamada Photo Imaging Workstation (PIW). As imagens então são gravadas num CD usando uma estrutura especial (livro bege), porém compatível com os leitores comuns de CD. O produto não alcançou massa suficiente para se estabelecer no mercado e foi descontinuado pela Kodak. Mas o formato ainda é lido e aceite pelos principais programas de edição de imagens.

DWG - AutoCAD drawing

Arquivos de texto no padrão ASCII utilizados para armazenar dados de programas CAD.

RAW - Família de formatos de arquivo RAW

RAW refere-se à família de formatos de imagem RAW que são originados pela maioria das câmaras digitais profissionais. O formato RAW não é padronizado nem documentado, e difere de fabricante para fabricante.

Photoshop EPS (Encapsulated PostScript)

Bastante usado em aplicações de impressão. As imagens EPS podem ser traduzidas para PostScript e impressas com mais facilidade em impressoras PostScript que os outros formatos. Pode ser separada da cor. Pode também incluir paths para clipping. Tamanho maior que o dos ficheiros psd ou tiff.

PICT

Formato nativo para gráficos em Macintosh. Um bom formato para apresentações no ecrã. Normalmente traz problemas com as impressoras PostScript.

Operações de manipulação e edição de imagem

Marquee tool - Permitem seleccionar partes rectangulares quadradas ou elípticas da imagem editada
Move tool - Permitem mover selecções, camadas e guias.
Lasso tools - permitem fazer selecções à mão livre, poligonais ou magnéticas
Magic wand tool - seleccionam áreas igualmente coloridas
Crop tool - corta imagens
Slice tool - cria pedaços da imagem
Slice selection tool - selecciona pedaços da imagem
Clone stamp tool - pinta com uma amostra de uma imagem
Pattern stamp tool - pinta como parte duma imagem como padrão.
History brush tool - pinta uma cópia dum estado seleccionado ou duma imagem instantânea para a janela actual.
Art history brush tool - pinta com pinceladas estilizadas que simulam a aparência de diferentes estilos de pintura, usando um estado seleccionado ou uma imagem instantânea
Eraser tool - apaga pixéis e restaura partes de uma imagem para um estado anterior.
Background eraser tool - apaga áreas do fundo para transparente
Magic eraser tool - apaga áreas solidamente coloridas transformando-as em transparentes com um simples clique.
Gradient tools - criam linhas rectas, radial *, ângulos *, reflexos *, e diamond *, misturas entre cores
Paint bucket tool - enche áreas com cores similares com a cor de primeiro plano
Blur tool - esbate as arestas sólidas duma imagem.
Sharpen tool - torna mais sólidas as arestas suaves duma imagem.
Smudge tool - arrasta partes duma imagem.
Dodge tool - clareia áreas duma imagem.
Burn tool - escurece áreas numa imagem.
Path selection tools - faz selecções de formas ou segmentos mostrando âncoras, linhas e pontos de direcção.
Type tool - cria tipo numa imagem.
Pen tools - permite-nos desenhar percursos suaves
Custom shape tool - faz formas à medida seleccionadas duma lista.
Annotations tool - faz anotações em texto ou voz que podem ser associadas a uma imagem.
Eyedropper tool - experimenta cores numa imagem.
Measure tool - mede distâncias, localizações e ângulos
Hand tool - move uma imagem na sua janela.
Zoom tool - aumenta e reduz a vista duma imagem.


Os filtros podem ser usados para retocar e limpar as imagens e também para criar efeitos especiais. Há demasiados filtros para serem descritos nesta introdução. A melhor maneira de ver o que se pode fazer com eles é experimentá-lo. Contudo há uma série de filtros.


As máscaras permitem-nos isolar e proteger partes da imagem quando se aplicam mudanças de cor, filtros ou outros efeitos ao resto da imagem. Quando selecciona parte da imagem, a área não seleccionada é mascarada ou protegida para a edição. Também podemos usar máscara para edição complexa de imagens como aplicação graduais de cor ou efeitos de filtros.

Imagem Digital - 2

- necessidade de compressão, compressão com perdas, compressão sem perdas, cor real/cor falsa

Necessidade de compressão
Cada pequena parte de uma imagem digital requer um número muito grande de pixels para ser representada completamente. Desta forma, surge a necessidade de comprimir as imagens, para que o espaço por elas ocupado e o tempo de transmissão seja menor.
A compressão de dados pode ser com perda ou sem perda. Os principais formatos adoptados para a compressão de dados na internet são o Compuserve GIF, o JFIF (conhecido por JPEG), e o mais actual e livre o PNG.

O termo compressão sem perda de dados refere-se a métodos de compressão de dados aplicados por algoritmos em que a informação obtida após a descompressão é idêntica à informação original (antes de ser comprimida).

Um método de compressão de dados é dito com perda quando a informação obtida após a descompressão é diferente da original (antes da compressão), mas suficientemente "parecida" para que seja de alguma forma útil. Este tipo de compressão é frequentemente utilizado para compactar áudio e vídeo para a internet.

Uma imagem de cor real é uma imagem que vista a olho humano aparece tal qual é: uma árvore verde aparece verde na imagem, uma maça vermelha aparece vermelha assim como o céu azul nos surge dessa mesma cor.



Imagem de cor real, mostrando a Baía de Chesapeake e a cidade de Baltimore.
(ex.todas as cores são reais; as árvores são verdes - cor real)





Numa imagem de cor falsa a relação de veracidade que existe numa imagem de cor real entre objecto e imagem é violada. Isto pode acontecer de diferentes maneiras, por exemplo o negativo de uma fotografia pode ser considerado uma imagem de cor falsa, uma vez que mostra as cores complementares do seu objecto. No entanto o termo “cor falsa” é geralmente usado para descrever imagens que representam intensidade média fora da parte visível do espectro electromagnético (ou fora do espectro electromagnético no total).



Imagem de cor falsa, mostrando a Baía de Chesapeake e a cidade de Baltimore.
(ex. as árvores não são verdes como deveriam - cor falsa)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Imagem Digital -1

- pixel, cores digitais

Pixel é a aglutinação de Picture e Element, e significa elemento de imagem. Por outras palavras, um pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que o conjunto de milhares de pixels forma a imagem inteira.


Cores digitais




















Os modelos gráficos e as imagens em aplicações multimédia podem utilizar a cor. A cor, ao contrário do que as pessoas pensam, é um fenómeno muito complexo. Assim os processos usados na representação de imagens digitais são também complexos, pelo que se tem de conjugar o conhecimento técnico com a sensibilidade artística.

A cor é uma sensação subjectiva, produzida no cérebro em resposta à presença de luz. Assim, a cor de um objecto não existe no objecto em si, mas na luz que incide e que é reflectida ou transmitida por esse objecto.

Os dois modelos mais usados são o RGB (Red, Green and Blue) e o CMYK (Cyan, Magenta, Yellow and Back). O primeiro é bom para imagens a visualizar em ecrãs enquanto o segundo é bom para imagens a imprimir.

Uma imagem greyscale (escala de cinzento) tem 256 tons de cinzento desde o preto sólido (0) até o o branco puro (255) usados para construir uma imagem. Em contraste com o greysacle o modo Bitmap oferece apenas pixéis brancos e pretos.

O modo Lab é um modo intermediário usado para conversão entre formatos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Conceito Multimédia












Multimédia sentido lato

O termo multimédia pode referir-se a:

1) Forma de comunicação que engloba vários meios para transmitir uma mensagem;

2) Vários intermediários entre as fontes e o destino da informação;

3) Vários meios pelos quais a informação é armazenada, transmitida, apresentada ou percebida.

Mas assim, consideraríamos como multimédia um jornal (que apresenta informação por intermédio de vários meios, tais como o texto e as ilustrações) ou uma televisão (que mistura sons e texto com imagens em movimento).

Analisando também um outro conceito associado ao conceito lato de multimédia não digital, o teatro grego, por exemplo, pode também ser considerado multimédia, por apelar a vários sentidos simultaneamente.

Com isto, o que quero evidenciar é como o conceito multimédia, hoje em dia, é utilizado para se referir única e exclusivamente à digital, excluindo a não digital.

Multimédia sentido restrito

Mas o que se pretende é um sentido mais específico, relacionado com o tratamento e armazenamento de informação digital., isto é, informação digitalizada e controlada por computador.

Deste modo, não é só o facto de se combinarem vários meios audiovisuais que define o que é multimédia (assim um jornal, televisão, peça de teatro ou cinema eram também considerados -como já tinha referido -; não são porque não são digitais.) É necessário pelo menos um tipo de media estático (textos, gráficos ou imagens) e um tipo de media dinâmico (vídeo, áudio ou animação) (Chapman & Chapman 2000 e Fluckiger 1995.